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 MARIO QUINTANA

Mário foi o terceiro filho do farmacêutico Celso de Oliveira Quintana e Virgínia Palma de Miranda Quintana. Além de Mário o casal teve Marieta e Milton que tinha 15 anos quando Mário nasceu. Celso, que nasceu depois de Mário, morreu com seis anos de idade.
Mário costumava ser chamado de “o menino azul”, porque era tão branco que ficava com as veias exibidas.
Em 1913, com sete (7) anos de idade, alfabetizado pelo pai, aprendeu a ler através do jornal Correio do Povo. Também o pai ensinou noções de francês, língua muito falada em casa por todos. Em 1915 (9 anos), terminou o primário. E aos 13 anos (1919), é matriculado no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato. Nessa época começa a produzir seus primeiros textos publicados na revista Hyloea, órgão da Sociedade Cívica e Literária dos alunos do colégio. Maria só estudava Português, Francês e História. O resto não interessava. Era sempre reprovado em Matemática porque só assinava as provas.
Depois que saiu do Colégio Militar, aos 18 anos (1924), Mário trabalhou de caixeiro, durante três meses, na Livraria do Globo, atual Editora Globo. Em 1925, com 19 anos, retorna a Alegre para trabalhar por cinco anos como prático na farmácia do pai. No ano seguinte (1926), com 20 anos, perdeu a mãe. Nessa época uma crise financeira derruba todo o mundo, abalando as finanças da família. Então Mário volta a Porto Alegre para trabalhar na Livraria do Globo sendo premiado em um concurso de contos do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre com o trabalho A Sétima Personagem.
Em 1927, com 21 anos, perde o pai, para quem dedica O velho no espelho, poema publicado em Apontamentos de História Sobrenatural.
Aos 23 anos (1929), ingressa na redação do jornal O Estado do RS, dirigido por Raul Pilla, em Porto Alegre. No ano seguinte (1930), com 24 anos, inicia a colaboração para a Revista do Globo. Desejando servir ao Brasil, e sem uma profissão definida. Ele resolve se alistar como voluntário do Exército, no Sétimo Batalhão de Caçadores de Porto Alegre, para participar da Revolução de 1930 sob o comando de Getúlio Vargas, partindo para seis meses no Rio de Janeiro.

De volta a Porto Alegre no ano seguinte (1931), retornou à redação do jornal O Estado do RS e, convidado por Érico Veríssimo traduziu Palavras e Sangue para a Editora Globo. Entusiasmado com o sucesso do novo ofício, faz traduções nos próximos vinte anos.
No ano de 1940, com 34 anos, inspirado e incentivado por Érico Veríssimo e Augusto Meyer, Mario faz sua estréia literária com a obra A Rua dos Cataventos, livro de sonetos, pela Editora Globo.
Aos 37 anos (1943), começa a publicar Do Caderno H, na Revista Província de São Pedro. Os textos escritos eram sempre revistos até a última hora da entrega. Depois, lançou o livro Caderno H, uma seleção de textos, crônicas e poemas publicados no jornal.

Em 1946, aos 40 anos publica Canções e poemas pela Editora Globo, Porto Alegre.
No ano de 1948, com 42 anos, publica Sapato Florido e O Batalhão das Letras, pela Editora Globo.
Com 44 anos (1950), é lançado O Aprendiz de Feiticeiro. No ano seguinte (1951), com 45 anos, publica Espelho Mágico. Em 1953 (47 anos), escreve Inéditos e Esparsos.
Aos 60 anos (1966) é lançado Antologia Poética. No ano seguinte, aos 61 anos (1967), recebe o título de Cidadão Honorário de Porto Alegre.
Em 1975, aos 69 anos, publica Pé de Pilão, poesia infanto-juvenil.
Aos 73 anos (1979), é publicado Na Volta da Esquina. Com 74 anos (1980) é lançado Esconderijos do Tempo.
No dia 29 de outubro de 1982 (76 anos), recebe o título de Doutor Honóris Causa.
Em 1983, com 77 anos, é publicado o IV volume da coleção Os Melhores Poemas de Mário Quintana.
Em 1984 (78 anos), é lançado Nariz de Vidro.
Em 1987 (81 anos) é publicado Da Preguiça Como Método de Trabalho.
1988 (82 anos) lançamento de Porta Giratória.
1989, com 83 anos, ocorre o lançamento de A Cor do Invisível.
E em 1990, com, 84 anos de idade ocorre o lançamento de I Velório sem Defunto.
Em 1994, depois de várias internações, ao longo dos anos, pelos mais diferentes problemas de saúde, provocados principalmente pelo cigarro e pela bebida ele é internado no Hospital Moinhos de Vento onde veio a falecer na madrugada do dia cinco de maio aos 88 anos de idade.

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